Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Madrepérola, o último disco de Capicua, foi lançado no início de 2020, menos de um ano depois de a rapper ter sido mãe. Isso nota-se, e não é só por causa da imagem da pérola que cresce dentro da ostra. Ouvimos Madrepérola e esbarramos na barriga que cresceu com estrias e sentimos o sofrimento para que haja um nascimento ("como um ovo que estala por dentro", canta em Parto sem dor) e sentimos a angústia da filha que está a aprender a ser mãe: "Eu rasguei a dor e o medo como papel de embrulho", anuncia ela em Último mergulho. Mas há outros assuntos como os direitos e o empoderamento das mulheres que atravessam toda a obra de Capicua e que também estão muito presentes neste disco: "Faço arte da ferida, cuspo no Patriarcado", canta ela em Madrepérola, uma canção que evoca uma série de figuras que a inspiraram, cada uma a sua maneira, como a pintora Frida Kahlo e a jovem activista Malala, passando por Amália ou as tenistas Venus e Serena Williams. "O hip-hop que eu quero para o futuro não será conservador, nem machista, nem burro", apregoa em Passiflora.
Ficha Artística
Voz
Capicua
Coros
Joana Raquel
Inês Pereira
DJ
D-One
MPC
Virtus
Som de frente e palco
Eduardo Maltez
Luz
Virgínia Esteves
Roadie
Emanuel Rocha
Road Manager
Mário Castro
Booking e produção executiva
Radar dos Sons
Informações Adicionais
Descontos para menores 25 e maiores de 65 disponiveis na bilheteira do TMJB