Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Os textos do irlandês Jonathan Swift (1667-1745), apesar de polémicos, tornariam o seu nome mundialmente famoso, constituindo As viagens de Gulliver, de 1726, originalmente publicado anonimamente, um expoente dessa popularidade, afirmando-se como uma obra da literatura universal. Através de uma viagem imaginária, Swift fez um retrato das sociedades do seu tempo, muito particularmente da Grã-Bretanha, a qual lhe provocaria sobretudo uma irresistível vontade de partir. Sátira sobre a natureza humana, sobre os custos dos anseios de progresso, e também sobre a literatura de viagens, então considerada um género menor, Gulliver, afirmou Swift, foi escrito não para divertir as pessoas mas para interpelar as suas consciências. Publicado sete anos após Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, Gulliver questionou o que talvez não devesse ser tão valorizado como por exemplo a pulsão colonizadora que, na época, ainda se confundia com aquela que era considerada a mais importante gesta: a de levar uma civilização ao encontro dos bárbaros. Talvez não por acaso, Gulliver depara-se sempre com sociedades plenamente estabelecidas, em vez de ilhas desertas.
Lemuel Gulliver, cirurgião e náufrago, acorda em Lilliput, onde o tamanho minúsculo dos seus habitantes parace tornar as suas discussões e preocupações ridículas. Uma segunda viagem leva-o até ao reino dos gigantes, onde novamente o tamanho lhe dá uma outra perspectiva do comportamento humano. Mas há mais.
Ficha Artística
Texto a partir do romance de Jonathan Swift
Encenação de Teresa Gafeira
Intérpretes Carolina Dominguez, Diana Vaz, João Maionde e Marco Trindade
Cenografia José Manuel Castanheira
Música original Inês Proença
Desenho de luz José Carlos Nascimento
Desenho de som Daniel Mendrico
Informações Adicionais
Descontos para menores 25 e maiores de 65 disponiveis na bilheteira do TMJB