Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Os bancos de jardim são paragens tentadoras para idosos solitários, e João e Hugo encontram-se à sombra de um, no coração de Lisboa. O primeiro é um encarniçado comunista; o segundo, um velho porteiro reformado. João Mota, no papel de encenador, gosta de os comparar à dupla mais famosa da literatura espanhola: D. Quixote e Sancho Pança. Conversam, resmungam, confrontam opiniões e maneiras de estar na vida e na velhice. À sua volta, gravitam Daniel, o presidente da Comissão de Condóminos; Clarisse, ex-toxicodependente que continua a ser perseguida por Black, o passador do bairro; Diogo, o jovem que lhes crava dinheiro sob pena de não lhes dar sossego; e Catarina, a filha de João, que, do alto da sua maturidade, julga que o melhor é pôr o pai num lar de terceira idade. Para João Mota, esta comédia cruel debruça-se, sobretudo, sobre a epidemia de indiferença que grassa nos meios urbanos.
Ficha Artística
a partir de Im Not Rappaport, de Herb Gardner
adaptação, versão cénica e encenação de João Mota
Intérpretes Carlos Paulo, Elsa Galvão, Gonçalo Botelho, Hugo Franco, Igor Sampaio, Maria Ana Filipe e Miguel Sermão
Tradução João Paulo Moreira
Cenografia João Mota
Pintura de espaço cénico Renato Godinho
Desenho de luz Paulo Graça
Figurinos Carlos Paulo
Informações Adicionais
CONVERSAS COM O PÚBLICO: 10 DE FEVEREIRO ÀS 18H